O Escrivão de Polícia Federal e professor João Lasmar ministra aulas no RJ e entrou para o Departamento no concurso de 2004. Naquela ocasião o candidato poderia fazer prova Nacional e Regional. Dessa forma, foi possível disputar vagas na prova regional que foi em data diferente do concurso Nacional. As provas de Perito e Delegado ocorreram no sábado e Agente e Escrivão no Domingo, sendo esse na parte da manhã e aquele a tarde.
Isso nunca mais ocorreu porque algumas pessoas fizeram três academias gerando ônus e muito desperdício para a União. ex: entravam para escrivão no regional, depois era chamado para Agente Nacional e depois delegado... Após este episódio o DPF nunca mais repetiu a fórmula e passou a ter verdadeiro "pavor" dos excedentes. Dizem que quase 3 mil candidatos entraram nos quadros da União. Editais com validade reduzida passaram a ser marca registrada.
Vale lembrar que o comentário da grande possibilidade de aprovação em 2004 nada tem haver com o sucesso do escrivão em questão. Foi aprovado com "louvor" na primeira turma do concurso Nacional. A matéria é antiga mas pode ser observado muita coisa coerente em relação aos concursos que vieram ou estão por vir. Esse servidor foi um dos responsáveis pela mudança radical no TAF. Digo isso porque já fui seu aluno e me recordo como se fosse hoje o aviso: "preparem-se para o TAF do edital do próximo concurso. O de 2004 só serve para separar quem está vido do que está morto"... Não deu outra.
Acredito que muitos já tenham acompanhado a matéria. Ele vem ratificar o que digo em relação ao escrivão fazer trabalho de rua.
Muito bom cara, animo maior para essa reta final.
ResponderExcluirUma coisa que eu não entendo é por que a DPF não apoia os excedentes se é notória a carência de pessoal e para ter um concurso autorizado é um parto?
Muito simples João. O Problema do departamento hoje não é efetivo mas sim reestruturação e atribuições. Se chegassem a um acordo o atual efetivo motivado renderia mais do que contratando 3 mil servidores. Além disso, nunca vi um órgão que tivesse o seu quadro sem déficit. Sempre foi assim e sempre vai ser.
ExcluirImagine: concurso para APF hoje com 120 mil inscrições. Daqui há 3 meses novo concurso, ou seja, mais 120 mil inscrições. Aumentando a competitividade aumenta-se a qualidade. No concurso de 2009 200 vagas de APF o nível foi lá em cima ainda maior do que o último de 500.
Particularmente eu apoio os excedentes mas o Departamento é totalmente contra. Por outro lado, existe a vontade política, onde terceiros se aproveitam do sonho dos candidatos e prometem mundos e fundos em busca de voto.
Dependendo do parlamentar ele vai dizer: excedente DPF? esquece!!!
abs
Sei que nao me foi perguntado, mas eu particularmente nao apoio os excedentes. Posso estar cuspindo pra cima, e algum dia ser um, porém, acredito que as regras sao claras. O que ta dentro do numero de vagas entra, o que nao está, nao entra.
ExcluirE como vc disse Alexandre, quando se faz outros concursos e nao chama os excedentes, alem de gerar mais dinheiro com as inscrições, aumenta-se o nivel dos candidatos.
Otima matéria como sempre. Parabéns.
Grande Claudio,
Excluiro assunto é polêmico. Com o concurso de 2004 o que se falou durante muito tempo entre os candidatos foi o seguinte: "tenho um amigo PF que disse que basta passar que o DPF vai chamar. O déficit são de 10 mil vagas. Vão chamar muito mais"... Conversa para Boi dormir!
Durante o meu curso por várias vezes disseram que os excedentes seriam chamados e rola um preconceito. Vi casos de "amigos" do RJ onde um entrou e o outro ficou de fora, eu fui dizer: tá sabendo, fulano vai ser chamado... E o cara, que se dizia amigo, ficar completamente contrariado. Por essas e outras que aprecio a postura do Claudio autêntica.
A verdade é que só defende o ingresso dos excedentes quem entrou também nesta condição. Na minha própria lotação já rolou este embate e o cara falou: você entrou como excedente não foi? e não deu outra "batata".
Entretanto, que tiver com o nome na relação do Cespe, não pode abrir mão de passar por todas as etapas do certame. Deve seguir até o fim, pois o futuro só Deus sabe. Na minha opinião acho que todos são merecedores e fizeram por onde mas o DPF é claro em relação a isso.
Na Polícia Civil do RJ o concurso pode ser de 100 vagas. O cara passa na posição 2000 começa a fazer churrasco, ligar para Acadepol e o principal: contato com político.
Os três demônios da humanidade são: " Me disseram, me contaram e o me falaram"... Ninguém sabe quem foi!!!kkkkkkkk
abs
Por mim o TAF vinha mais pesado que esse daí que já está!
ResponderExcluirConsidero que seria algo desproporcional. Fazer parte do COT, CAOP ou GPI tudo bem, requer um certo vigor físico e mental. Falando do DPF considero que está bom o TAF até um pouco acima do que exige a função.
ExcluirPara que fazer 100 barras, correr 3km em 12 minutos, saltar 3 metros e nadar em 25 segundos para depois ficar digitando no cartório ou carimbando passaporte no aeroporto ou na Delegacia.
A PF não é o BOPE do Rio de janeiro. Se usa muito mais a cabeça do que o corpo mas respeito sua opinião.
abs
É verdade que escrivão é conhecido como ESCRAVÃO?!
ResponderExcluirExiste este "mito" de escravão...kkkk
ExcluirIsso é em virtude da função. Muitos que são aprovados para EPF gostariam de ser APF. Considerando as atribuições de ambos os cargos o escrivão possui uma tarefa mais burocrática.
Na minha Delegacia existe um escrivão que considero o cara mais ativo em relação a correr, dar um rolé de bike, natação, viajar... O salário é igual as atribuições diferentes. O edital está aí para não enganar ninguém.
Como já relatei, muitos gostariam de ser APF mas após ingressar desistem dessa ideia ou estudam para outra carreira até porque o salário é o mesmo.
Por outro lado, dizem que nas SRs das grandes capitais a ralação é grande!!!
abs
Grande Alexandre,
ResponderExcluirTenho uma dúvida que inclusive já foi comentado por você, seria a respeito de salários, mas agora dizendo em plano de carreira. (classes)
Você entra no DPF ganhando o inicial que é anunciado no edital, e quais são exatamente as classes que se pode chegar, valores e como isso ocorre, quais os fatores para essa mudança de classe ?
Se a perguntar não for abusiva, agradeço pela resposta.
Obrigado.
Parise,
ResponderExcluirsegue valores aproximados:
recebe 7500 bruto , +- 6.098 liquido nos 3 primeiros anos - 3 classe
recebe 7800 bruto , +- 6.318 liquido nos próximos 5 anos - 2 classe
recebe 9400 bruto , +- 7.614 liquido nos próximos 5 anos - 1 classe
recebe 11800 bruto , +- 9.560 LIQUIDO O RESTO DA VIDA ...
Isso foi feito com base em valores aproximados não é exato!!!
Vou buscar os valores exatos ou amis próximos da realidade mas a base é essa. Uma das brigas pela reestruturação é o fato dos EPAs após 30 anos de serviço não poderem ganhar mais do que o Delta no início de carreira criou-se uma "trava salarial". Um grande passo foi dado nos últimos dias vamos ver se agora vai!!!
Grande Alexandre,
ResponderExcluirEstava lendo a matéria sobre os desvios e a corrupção no Acre, e lá informa que a operação da PF envolveu 150 agentes.Na verdade, me corrija se estiver errado, a imprensa normalmente informa desta maneira, pois não sabe qual a real função do servidor.Apenas verifica o movimento de servidores com a camiseta preta e os tipifica como agente.Estava lembrando que você comentou, que em operações grandes todos vão para pista.
Um grande abraço meu amigo.
Firme e forte.
Rumo ao DPF...
Com certeza!!!
ResponderExcluirFalam agentes de de forma genérica. Principalmente nas grandes operações o policial é só um número. Nesta de Rio Branco eu mesmo fiquei de fora só conseguir fazer parte de uma equipe ao 45 do segundo tempo. Gerou até um certo desconforto dentre alguns, pois vários APF de fora enquanto Papiloscopistas e Escrivão estavam dentro.
No retorno a Delegacia os escrivães fazem a digitação na oitiva. Morro de medo de fazer este trabalho. Se um dia eu for escalado responderemos por "tortura" devido ao tempo de demora...hehehe
Além disso, como o EPF é o responsável por reduzir a termo tudo o que foi apreendido é importante a sua presença para separar o que é relevante ou não, caso contrário, tudo o que for levado terá que ser minuciosamente lançado.
Abs