Olá galera!
Blz? E os estudos? Insane Mode: ON?!
Respondendo
aos muitos e-mails dos fans, kkkkk, resolvi fazer esse post explicando a minha
concepção sobre o chute técnico, estarei me baseando principalmente no meu
conhecimento prático e nas análises de dezenas a centenas de gabaritos (CESPE)
que verifiquei durante meu preparo. Fiz também algumas pesquisas relacionadas
ao assunto enquanto estudava, mas nunca encontrei nada bem sintetizado como o
que tentarei fazer nesse post.
SIM, CHUTE TÉCNICO
FUNCIONA! PORÉM...ENTRETANTO...TODAVIA... depende do seu nível de estudo;
quanto mais preparado você estiver mais ele irá funcionar. Entenda que não
estamos falando de um chute às cegas, e sim de uma técnica. E como toda
técnica, exige estudo e treino.
Acredito que
esse será um dos posts mais intrigantes que vocês já viram, céticos podem não
aceitar o que irei falar, mas como dizia Dr. House: “Números não mentem”. xD
Primeiramente,
o chute técnico possui diversas linhas de aplicação, abordarei as duas mais
conhecidas e, é claro, que mais utilizei.
A primeira
delas (se subdivide em 3) não exige tanto conhecimento para ser utilizada, não
sei o nome certo, mas sempre chamei de “Questão trancada” ou “Questão Aberta”
ou “Questão Semiaberta”.
A “Questão
Trancada” engloba as questões que não aceitam outra alternativa, sem a possibilidade
de uma segunda opção, exemplo: “APENAS/SOMENTE
quem estuda por PDF passa em concurso”. É um exemplo simples, mas a ideia é
essa, em tudo que fazemos geralmente tem outra forma de também dar certo (Geralmente
há exceções). Esses tipos que questões costumam ter em sua construção um “NÃO É
POSSÍVEL”, “APENAS”, “JAMAIS”, “NUNCA” “SOMENTE”, “EM NENHUMA HIPÓTESE”, “DE
MODO NENHUM”. Assertivas contendo essas partículas OU EXPRESSANDO ESSES
SENTIDOS na gigantesca maioria das vezes está errada, avalio em 80% a
possibilidade de tal assertiva ser errada. (Jamais teremos um 100%). Mas se na
sua prova tiver 10 questões com essas construções, com certeza você sairá no
lucro aplicando a técnica, na pior hipótese você acerta pelo menos 6 e erra 4,
ficando com 2+.
A “Questão
Aberta” é o oposto da anterior, mas que também tende a estar errada, pois geralmente
há exceções; possui os termos “EM QUALQUER CASO”, “DE TODA FORMA”, “SEMPRE”; A
probabilidade de estar errada também gira em torno dos 80%. Veja que nem sempre
terá esses mesmos termos, você deverá analisar a questão e avaliar qual o
sentido que ela está expressando.
Já a “Questão
Semiaberta” é o meio termo das duas anteriores, pois nem admite todas as
possibilidades como também não inclui apenas uma ou nenhuma. Essas questões
geralmente estarão certas. Exprimem a ideia de “Em alguns casos”, “Uma vez ou
outra”.
Observe que
essas três espécies usam a regra maior que diz: Geralmente há exceção, ou seja,
nem tudo é permitido e nem tudo é proibido.
Essa técnica
para mim é uma das melhores, pois pode ser aplicada a tudo que for de matéria,
nas provas que fiz até hoje sempre apliquei essa técnica, nunca tive prejuízo. Use
ela com cautela e a considere apenas como um auxílio, lembre-se que o mais
importante é o estudo. E nunca se esqueça dos 20% que faltam para “fechar” a
conta. Risos.
Treinem
bastante, toda questão que você for responder a partir de hoje, procure
primeiro esses termos que disse, e vá aplicando no seu dia a dia, poste aqui os
seus resultados dos exercícios. Lhe garanto que funciona.
O “ponto
fraco” dessa técnica é que em provas mais elaboradas as bancas tentam ao máximo
evitar esses tipos que construções, entretanto, o sentido que os termos
expressam dificilmente é completamente evitado, embora se utilizem de outras
palavras. xD.
Em uma
estimativa por baixo, nas provas de 120 questões, você irá conseguir aplicar
essa técnica em cerca de 5 a 10 questões. (Se tratando de chute, é um número
elevado).
Tenha em mente
que não se passa em um concurso apenas com técnicas de chute, são um auxílio,
que se bem aplicadas, irão lhe garantir alguns pontos extras. Imagine quantos
não passaram no concurso de APF 2014 e em tantos outros por falta de 1 ponto
;/.
A Segunda
técnica é muito mais complexa, e nunca utilizei, mas conheço vários amigos que
usaram e hoje estão na PF ou em outros órgãos. Está diretamente ligada a seu
nível de estudo. Quanto melhor você estiver, melhor será a sua aplicação.
Funciona da
seguinte forma, após você terminar toda sua prova, conte quantas você marcou
“C” e quantas “E”; as provas tendem a ter gabaritos balanceados, de modo que
50% de toda a prova será C e a outra metade E. Ou seja, se a prova tiver 120
questões, seu gabarito terá 60 C e 60 E. Dentre tantos gabaritos que analisei,
em alguns casos, de fato batiam 60C/60E, porém a grande maioria vem com 62/58;
61/59; 63/57. Veja que não há diferenças exorbitantes, há um equilíbrio, e é
nisso que tiramos vantagem. Então, no fim você contou e digamos que tenha
respondido 110 questões, e dentre essas, 50 você marcou como C e as outras 60
marcou como E, as 10 que ficaram em branco marque elas como “C”, se (como já
falei antes) você estiver em um bom nível de preparo, com certeza irá ganhar
alguns pontos. O ponto fraco dessa técnica é que, como no meu caso, na prova de
APF 2014 respondi apenas umas 92 questões, não mais que isso, e quando contei,
os números estavam bastante equilibrados, algo em torno de 50E/42C e ainda
faltavam 28 questões. Portanto, não foi possível o uso dessa técnica nessa
situação. Mas vários amigos com quem conversei na ANP fizeram isso e ganharam
pontos, uns conseguiram 2, outros 5 e por aí vai, lembro que pra PRF um amigo
ganhou 7 pontos. Essa realmente funciona, e como eu disse, na minha prova não
pude usar ela, mas estava preparado para utilizá-la se fosse possível. Mas como
eu disse, você deve treiná-las para tê-las como auxílio, não deu para eu usar
essa, mas a primeira que citei me auxiliou bastante.
A última
técnica, (Só soube dela após fazer minha prova) é um tanto quanto absurda, mas
que se eu tivesse utilizado teria ganhado uns 10 pontos; na realidade é
desdobramento da anterior, e também depende inteiramente do seu nível de
preparação, funciona da seguinte forma: em linhas gerais, encontre em sua prova
35 questões erradas, e chute todo o resto (85) como “C”. Sei que parece
estranho, mas vejamos: considerando que as provas sejam equilibradas 60C/60E,
se você acerta as 35 que marcou como E, e marcou as outras 85 como C, veja que
irá acertar todas as questões C, garantindo 60 pontos e errar as outras 25E,
como uma errada anula uma certa, acertou 35 + 60 = 95, subtraindo as 25E, fica
com 70 pontos, com uma redação bem feita, você está aprovado.
O amigo que me
mostrou essa técnica, olhei a prova dele com meus próprios olhos, e tinha
sequências grandes todas respondidas como C, cerca de 15 questões seguidas,
óbvio que foi chute. Mas só funcionou porque ele acertou as 35 questões (ou bem
perto disso) que marcou como E, ou seja, exige que você esteja preparado. Ele
se arriscou porque, nas palavras dele, “estava estudando há pouco tempo e não
tinha condições de atingir uma nota para ser aprovado pelo meio convencional de
se responder provas e tinha confiança de que acertaria as 35 que marcou como E”.
Você pode
estar se perguntando, por que 35 E ao invés de 35 C? Questões erradas são mais
fáceis de respondermos, não é verdade? É fácil quando se encontra o erro; por
outro lado, quando a questão está C temos mais dificuldades para marcar, pois
pode ser que seja questão capciosa e não estamos identificando erro algum,
sempre questão C é mais difícil!
Quem descobriu
essa ideia certamente é um gênio, faz todo sentido, e como já disse, eu
ganharia uns 10 pontos se tivesse aplicado ela nas outras 28 questões de deixei
em branco, me colocaria no Top 10. xD
O ponto fraco
dessa técnica é que ela depende totalmente do seu desempenho em acertar as
questões “E”. No meu caso, respondi 50E, óbvio que não acertei as 50, devo ter
errado umas 3-4, ainda assim, acertei umas 45 E, logo, se eu tivesse aplicado a
técnica, teria ficado próximo aos 90 pontos (fiz 78). No gabarito definitivo,
ficou 61C, 52E e 7 anulações. Outro risco, como sempre, é de a banca fazer uma prova desbalanceada, isto é, 80E e 40C, ou o contrário, mas sinceramente, acho muito difícil de algo assim acontecer, no máximo um 67/53.
O risco sempre existe. Vai de cada um arriscar ou não, falo por mim, e apenas por mim, Wellington Macedo, não é a opinião do blog, tendo em vista que não perguntei a ideia dos amigos Alexandre Santos nem do Caverna; utilizei a primeira técnica sempre, a segunda não usei na PF, e na prova da PRF preferi não arriscar, mas me arrependi, teria conseguido uns 5 pontos a mais.
O objetivo desse post é trazer a vocês novas abordagens, tentei explanar ao máximo os pontos positivos e negativos de cada técnica. Não estimulo nem aconselho ninguém a usar essas técnicas (exceto a primeira, desperdício seria não utilizá-la), analise você mesmo os números, as possibilidades, em que nível de preparação você se considera estar e decida por conta própria e boa prova!
Devo deixar claro que essa questão se aplica a praticamente todas as bancas e a todos os concursos e vestibulares.
Recordo de um Sr. chamado Sapóia, tem alguns vídeos dele no Youtube explicando algumas ideias do que citei aqui, aconselho a analisarem, e sempre terem em mente que nenhuma técnica de chute lhe garantirá uma vaga, e sim o seu preparo, a sua dedicação, portanto, se você decidir usar as técnicas, use-as como a "ultima ratio". Se eventualmente elas funcionarem com você, lembre-se que não é por "pura sorte", é porque você estava preparado; e, quanto mais preparado você está, mais "sortudo" você se torna". Como disse Tiger Woods: "Quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho".
Acho que é
tudo galera! Estude cada dia mais, se supere a cada semana!
Qualquer coisa, estou à disposição, postem suas dúvidas, se
preferir, me enviem email. lingworks@hotmail.com
Bons Estudos!
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